quarta-feira

Água, pretexto para uma guerra?

O pano de fundo dos conflitos e/ou guerras entre os povos ou nações ao longo da História, sempre foi a disputa por terras e água. Hoje, embora se revistam de outras justificativas, eles continuam ocorrendo pelos mesmos motivos. Um exemplo atual, é o interminável conflito árabe-israelense, onde as terras boas ou agricultáveis não são numerosas e a água muito menos.

Talvez em função das especulações em torno das mudanças climáticas ou aquecimento global, a água, mesmo como pretexto, vem esquentando o clima entre governos em algumas regiões, embora seja notório que, aproximadamente, 1,5 bilhão de pessoas padeçam desde sempre com a falta desse recurso precioso e vital, número que só vem adquirindo certa relevância em função das discussões recentes sobre o meio ambiente.

O Paquistão e a Índia que já teem um histórico de conflitos ou guerras pela posse de territórios – Caxemira – ameaçam, no caso o Paquistão, “chutar o balde” ao acusar a Índia de, deliberadamente, comprometer o abastecimento de água de áreas do país, com os seus projetos hidrelétricos na fronteira comum.

A água tende a se tornar um motivo real ou pretexto para muitos conflitos, principalmente a se confirmarem as hipotéticas previsões de aquecimento global e a redução das reservas de água potável ainda disponíveis.

Entretanto, não é porque o Brasil detem 13% de toda água potável disponível no planeta, que temos que desperdiçar – como vimos fazendo, absurdamente – também por que esta água não é distribuida igualmente pelo território nacional e, hoje, não só as regiões tradicionalmente conhecidas como as regiões secas, mas grandes cidades como São Paulo, por exemplo, que, embora não se faça muito alarde, uma parte da população convive com a permanente escassez e racionamento de água.

Para perceber o desperdício, basta observar como usa a água no seu cotidiano, bem como o modo como usam as pessoas com as quais convive – independente de escolaridade – que saberá sobre o que estamos falando. Escolaridade por que ela sempre pressupõe mais informação e conhecimento, mas, não consciência, muito menos a consciência ambiental que é uma conquista pessoal, construida com informação, senso crítico e auto-observação de atitudes ou procedimentos no trato com os recursos naturais e hábitos de consumo.

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