Países como China, Coréia do Sul, Japão e países árabes e europeus, já são detentores de dezenas de milhões de hectares de terras em países asiáticos, africanos e do leste europeu.
A Romênia, por exemplo, já vendeu o equivalente a 15% de seu território, e a China, apesar de seu imenso território, vem comprando e instalando fazendas em países africanos, para a produção de alimentos para exportação para a própria China, em um primeiro momento, com a instalação – a migração – de mais de 1 milhão de chineses.
As perspectivas de problemas são muito grandes. Primeiro porque o agricultor local só tem a posse da terra que usa, e a propriedade “definitiva” esta sendo concedida ao capital estrangeiro – o que se reconhece como grilagem -, além do agravante de que as terras e recursos hídricos, estarão a serviço, exclusivamente, da exportação, para suprir mercados dos países detentores desses “anexos territoriais” de seu países.
O Aquecimento Global que levará a redução e perda de terras agricultáveis e de recursos hídricos, pode agravar ainda mais o quadro de fome nesses países que estão sendo expropriados de suas terras, pois, 2/3 da população que passa fome no mundo, vive na zona rural.
Embora o artigo no Le Monde, que você lê, na integra, clicando aqui, não faça referencia ao Brasil, sabemos que, quando na esteira do relatorio sobre o Aquecimento Global , grandes grupos financeiros e empresa, inclusive petroleiras, compraram, e continuam comprando, muitas terras por aqui para cultivarem cana, e garantirem o suprimento de etanol para seus países de origem.
Portanto, nada nos garante que o mesmo não esteja ocorrendo, hoje, com a nova estratégia agrícola.
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