São algumas (ou muitas) horas de água tratada com o dinheiro público – seu, também – a um custo elevado desde a captação, tratamento e transporte, até chegar a sua torneira, literalmente, descendo pelo esgoto, representado uma grande perda de dinheiro e, sobretudo, de recurso natural precioso.
Isso para dizer o mínimo, pois, a água – potável no caso – é de valor inestimável já que cada vez mais rara, embora você não perceba ou não saiba, ao vê-la fluir todos os dias pela torneira em sua casa.
Tão rara e tão “cara”, que a legislação prevê o seu acesso como um direito inalienável de qualquer pessoa, logo, no Brasil, ela não é vendida. O que você paga é o repasse rateado dos custos de sua captação, tratamento e transporte até a sua casa.
As perspectivas de escassez são tão grandes e sérias que cresce aqui, como já é prática em muitos países, as intenções de transforma-la em mercadoria, quando só terá acesso a ela quem tiver dinheiro para pagar um preço de mercado. A "moda" de se consumir a água mineral é um bom exemplo de como as empresas, atravéz da publicidade e da mídia, conseguiram transformar a água em mercadoria, quando se sabe que a água de torneira - tratada - e filtrada é de qualidade superior à mineral.
O detalhe interessante, é que empresas como a Nestlé e a Coca Cola vem gradualmente dominando o mercado de água mineral engarrafada no Brasil, como fizeram em outros países, como nos EUA, onde veem sendo processadas por adulteração da água e apropriação de um bem público.
Portanto, é hora de repensar o seu uso da água. Volte a usar a água filtrada, cuide dos excessos ou desperdícios no seu cotidiano e, quando vir um vazamento em qualquer lugar, comunique imediatamente a empresa responsável, pois, agindo assim estará prestando um serviço inestimável a si mesmo, às futuras gerações e à vida.
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