À criação de gado é atribuida uma das maiores responsabilidades pela emissão de gases de efeito estufa – no caso o metano – como consequência do metabolismo dos animais, além de fatores ligados a sua produção e transporte.
Aliado a isso outros dados apontam para a impossibilidade de se continuar a sua criação e expansão por sua relação custo benefício no uso da terra, pastos e forragens, na produção de proteina com aquela obtida com a agricultura. Para produzir 1kg de carne são necessários 8 kg de grãos, isso principalmente nas áreas de criação intensiva como na União Européia e EUA, ou a relação do uso do solo que é de 1 para 14, ou seja, a mesma quantidade de terras utilizada para alimentar uma pessoa com a pecuária, alimentaria 14 se a mesma terra fosse utilizada para a agricultura. Outra forma de mostrar o desperdício é que são necessários de 11 à 17 calorias de proteína vegetal para produzir 1 caloria de proteína animal.
Logo, mesmo sem levar em consideração fatores filosóficos e/ou humanitários, a redução no consumo da carne ou mesmo a sua gradual extinção é uma questão de racionalidade em termos de garantir a alimentação no planeta, mas, tambem econômico e ambiental por total impossibilidade de sustentabilidade, pelo menos no medio longo prazo, daí a conveniência de se repensar o modelo de produção de alimentos.
Conveniência e necessidade esta, que está na contramão da tendência natural que é o aumento de consumo da carne que vem com a melhoria da renda, que é um modelo de consumo ocidental, e é o que vem ocorrendo atualmente com a entrada no mercado mundial de milhões de consumidores, 300 milhões só na China.
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