Depois do fiasco da COP 15, em dezembro de 2009, em Copenhague, quando ficou claro que os principais responsáveis pelos gases de efeito estufa que estariam provocando o aquecimento da terra e provocando as mudanças climáticas não queriam assumir qualquer compromisso, esta, em Cancun, no México, vai apenas cumprir tabela, pois as expectativas são muito baixas de que algo de significativo possa surgir.
A Conferência Climática que vai ocorrer entre os dias 29 de novembro e 10 de dezembro em Cancún, no México, está mais para o cumprimento de uma mera formalidade, já que, depois do fiasco da COP 15, em Copenhague, em dezembro de 2009, os ânimos estão baixos, tambem, em função da crise que ainda não aliviou para os ditos países desenvolvidos, que não querem saber, como antes, de nenhum compromisso que venha a dificultar mais ainda os seus esforços para saírem do atoleiro que eles mesmos criaram.
No ano passado, nestia época a mídia estava em polvorosa com as expectativas, não só sobre os resultados da COP 15, como tambem cheio de previsões apocalípticas sobre o futuro imediato se nada fosse feito. Deu no que deu e, pelo menos por horas, o mundo ou o Planeta continua seguindo seu curso natural, sem maiores sobressaltos.
O Brasil, ao contrario foi o destaque na COP 15, exatamente por ter apresentado propostas concretas de política ambiental, o Código Florestal Brasileiro, e tambem, o único que estava fazendo a liação de casa, vê, agora, com ceticismo o surgimento de qualquer resultado significativo em Cancun.
Como disse o Chanceler Celso Amorim:
“As expectativas são modestas, não há expectativa de um grande acordo, com grandes ambições. Alguns avanços são possíveis. O Brasil chega a Cancún com uma posição moral elevada”,
(…)
“O Brasil apresentou metas muitas avançadas em Copenhague. E o Brasil vem cumprindo, estabeleceu isso na sua legislação interna. O Brasil não se escondeu atrás de ninguém e não permitiu que ninguém se escondesse atrás dele”.A avaliar pelo interesse dos que seriam atores fundamentais e o atenção da mídia como um todo na Conferencia em Cancum, o Planeta, “vai muito bem, obrigado”.
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