Surge na União Européia, uma proposta feita por “ambientalistas’, o “degrowth” (ou retração econômica), propondo a desaceleração do desenvolvimento econômico, visando redução de emissões de CO2.
A proposta que em princípio se endereçaria a alguns dos países mais desenvolvidos do mundo que se localizam na Europa, na realidade, tem um endereço certo: China, Brasil, Rússia e Índia, sobretudo, que vem crescendo a índices varias vezes superiores aos da UE e EUA.
É uma proposta tão hipócrita, quanto indecente.
Sabe-se que a UE e EUA, são responsáveis por mais de 2/3 do total de CO2, que hoje ameaça a vida no planeta, graças a um processo de desenvolvimento sem critérios ambientais ou outros quaisquer, que não fosse chegar aonde chegaram; ao mais elevado padrão de vida, de consumo e, também, de emissões de CO2.
Os países do Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – têm, hoje, 43% da população mundial, 30% da área territorial do planeta e apenas 13% do PIB. Além de contarem com, ainda, um grande percentual de suas populações amargando a pobreza, e a miséria.
Mas, o que assusta aos “pseudo-ambientalistas” e aos governos que, de fato, representam, são as estimativas segundo as quais, até 2030, estes países responderão por 75% da riqueza mundial e suas populações terão um padrão de vida decente.
Isso representa, nada mais nada menos, que uma inversão total do poder econômico e político no mundo.
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Tens razão. A proposta em si é tão ridícula que me parece até mesmo uma piada de mal gosto. De qualquer forma, não acredito que países como a China, freariam seu desenvolvimento com argumentos tão fracos. Mesmo o Brasil não seria tão facilmente convencido.
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