quarta-feira

Mudanças climáticas. O que aconteceu com a pressa?

Na esteira da divulgação das ainda controvertidas mudanças climáticas, tem havido muita especulação e muito oportunismo que, longe de visarem o equilíbrio do meio ambiente e a preservação da vida no planeta, ocultam os mesmo propósitos de sempre, o jogo do poder dos países hegemônicos e o interesse do lucro fácil e oportuno das transnacionais que veem em tudo, inclusive na tragédia e na desgraça uma chance como outra qualquer de faturar mais e mais.

O discurso é engajado e ecologicamente correto, mas, as práticas são as de sempre. O pior é que tem uma mídia subserviente e igualmente oportunista que fatura, e muito, com as desgraças de todo tipo, jogando com a desinformação e com o medo das pessoas que confiam cegamente como se ouvissem uma espécie de oráculo pós-moderno.

As, mais que denúncias, mas, comprovações de manipulação de dados climáticos por “renomados” pesquisadores do IPCC, Intergovernmental Panel on Climate Change, da ONU, criando falsas previsões catastróficas, sobre o aquecimento global mostraram os interesses velados que compõem o pano de fundo da emergência de um novo cenário econômico mundial com os países emergentes e o ocaso anunciado da potências econômicas e políticas que veem mandando e desmandando no mundo até então – EUA e União Européia.

Estes ex-donos do mundo que ainda patinam em uma crise econômica radical que eles mesmo criaram com a ganância desmedida e a onipotência de quem tudo podia, trouxe a desmoralização das tais conclusões do famigerado aquecimento global, que eles mesmos trataram de deixar de lado, até as aparências, e voltaram ao velho jogo de sempre de tentarem segurar a qualquer custo os seus privilégios.

É o que vemos hoje, enquanto a economia doméstica patina, eles investem nos “dentes” que ainda teem, o da persuasão das armas, para tentarem manter o seu domínio e, em mais um desserviço da mídia tradicional – que tambem amarga a falta de credibilidade e a perda relativa de importância – enfatizando noticias que tentam manter as aparências de sempre e negar as obviedades do novo cenário que se desenha, historicamente previsível.

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