sexta-feira

O custo ONG das emissões de CO² e da tarifa elétrica




Denúncias e suspeitas rolam aqui e ali sobre a real intenção das ONGs estrangeiras que atuam no país, notadamente a mais badalada delas o Greenpeace, que tem um marketing eficiente e vem conquistando os corações e mentes de muitos brasileiros.

Por ocasião da última conferência climatica, a COP15, em Copenhague, quando, por exemplo, o presidente Lula ligava para o Barck Obama para que repensasse a sua decisão de não comparecer à conferência, a enterrando de saída, e o Congresso Nacional votava uma proposta unilateral de política ambiental com redução no desmatamento e emissão de gases de efeito estufa, foi aqui, no Brasil, que o Greenpeace concentrou os seus esforços e manifestações para que o Brasil radicalizasse na sua Lei Ambiental como se, tanto o problema como a solução das mudanças climáticas não fossem dos países desenvolvidos – de onde vem a ONG – mas, do Brasil.

Teve um ex-presidente, o FHC, quando ainda governo, alertou para o risco de se confundir as ONGs. Pois existiriam as ONGs: organizações não-governamentais e as ONGs: organizações neo-governamentais, ou seja, instrumentos dissimulados de países e empresas que a título de defesa do planeta e do meio ambiente defendem interesses políticos e econômcos de governos, empresas e grupos interessados em socializar o ônus e/ou responsabilidades pela situação climática, e ainda capitalizar sobre isso. Para não falar de interesses mais sérios, na Amazônia por exemplo.


Com o processo de desenvolvimento pelo qual vem passando, o país precisa, na afirmação do coordenador do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica da Universidade Federal, do Rio de Janeiro (Gesel – UFRJ) Nivaldo de Castro, de uma Belo Monte por ano ou algo que varia de 4,5 megawattes na seca e 11,2 mil megawattes em sua capacidade total para não comprometer o crescimento econômico.

Enquanto as ONGs “criam caso” e atrasam as obras, o governo federal teve que contratar – entre 2007 e 2008 – 7 mil megawattes de energia de usinas termoelétricas a óleo consideradas mais caras e, como é sabido, muito mais poluentes ou mais emissoras de gases de efeito estufa, comprometendo a matriz energética do país, notoriamente a mais limpa do mundo, com algo em torno de 50% de energias limpas e renováveis – já foi maior – quando os países que teem mais giram em torno de 10%.

Então, qual é a dessas ONGs? A matriz elétrica do país vem sendo substituida – para garantir a demanda e o crescimento econômico – pelo modelo europeu e norte-americano de termoelétricas a óleo e carvão mineral, que são, na realidade, as principais responsáveis pelas elevadas concentrações de CO² na atmosfera hoje.

Sem as usinas hidrelétricas – alvo de combate das ONGs – o uso do carvão mineral e óleo no país está em um rítmo crescente, já que será indispensável se o Brasil quiser manter o nível de crescimento econômico e com isso os custos/preços da energia, inclusive direto no seu bolso na conta do final do mês.

Se você simpatiza e, sobretudo, contibue e milita nestas ONGs, é melhor – com todo respeito – começar a repensar no assunto, pois, pode estar trabalhando não só contra os interesses do país, mas, os seus e o de seu filhos e netos.

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6 comentários:

  1. o aquecimento global ja perdeu totalmente suas caracteristicas ambientais e se tornou um movimento de puro interesse político e economico, o CO2 além de não controlar o clima agora impede o desenvolvimento dos países do BRIC e países africanos, como se a culpa das catastrofes ambientais fosse nossa....

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  2. É isto!

    Em meio a tantas denúncias sobre manipulações de dados sobre o aquecimento global aumentam as suspeitas que as teorias sobre o aquecimento global seriam uma armação para – como disse – impedir o acesso dos países emergentes ou em desenvolvimento, em uma clara tentativa de “chutar a escada”.

    A crise econômica que já se arrasta desde 2009, ainda mantem os países desenvolvidos no atoleiro, enquanto os emergentes passam muito bem, inclusive o Brasil.

    O mais lamentável em tudo isto é a postura da maior parte da mídia local, que tenta tapar o sol com a peneira, dissimulando dados dos países desenvolvidos enquanto manteem a má vontade com os avanços que ocorrem no país.

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  3. O Aquecimento Global é um fato consumado.A comunidade científica,atualmente, nem ao menos põe a verecidade do mesmo em discussões, mas busca soluções como energia mais limpas e etc.
    Quanto ao caso de Belo Monte,os protestos quanto à construção da usina buscam impedir que milhares de indígenas que vivem naquela região não percam suas terras.Além disso, uma enome área de vegetação seria coberta pela água, apodrecendo e contaminando o curso do rio.

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  4. Sobre o aquecimento global, as manipulações de dados sobre o aquecimento que, inclusive, levou a demissões de varios cientístas envolvidos no porjeto foi divulgado pela mídia, imediatamente antes, durante e depois da COP15 e que está em franca discussão, hoje, nos meios científicos da área. Como foi o caso dos milhares de e-mails trocados entre cientistas do IPCC, e interceptados, que você pode conferir no endereço:http://metanoverde.blogspot.com/2009/12/climategate-derruba-diretor-de-centro.html ou neste: http://metanoverde.blogspot.com/2009/12/mudancas-climaticas-fundamentos.html .

    Quanto ao problema com o alagamento de áreas verdes pelo lago da usina, é um problema a ser solucionado com a retirada das árvores e animais que é de praxe, como ocorre em qualquer usina do gênero em qualquer lugar.

    Os índios da área podem ser realocados em outras áreas, pois, como se sabe, eles são “nomades” e se dariam muito bem em outra área da floresta. A polêmica em torna da demarcação da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, por exemplo, mostrou que tinha muita mais gente interessada no assunto do que os próprios índios, você pode conferir em: http://metanoverde.blogspot.com/2008/06/demarcao-de-reserva-indgena-suscita.html e/ou em: http://metanoverde.blogspot.com/2008/10/reserva-raposa-serra-do-sol-deve-ser.html

    Portanto, enquanto os países desenvovidos correm atrás – pelo menos dizem – de limparem a sua matriz energética para ficarem melhor na foto, o que parece que as ONGs que atuam no país querem é exatamente o contrário, já que as fontes alternativas de energia como a eólica e solar para ficar nestes exemplos, não são viáveis no curto médio prazo e, muito menos no montante da demanda que o Brasil precisa para ser um país contemporãneo de sua época e deixar de ser o eterno país do futuro e, sem energia é impossível.

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  5. Concordo com o artigo, mas não quer dizer que as coisas estão boas.
    Estamos destruindo nosso planeta sim e se continuarmos assim infelizmente nossos filhos viverão em um planeta muito diferente de agora e com dificuldades maiores do que simplesmente procurar um emprego ou pagar as contas.
    O que isso quer dizer é que devemos ter nossas próprias ongs, pensar direito antes de escolher nossos governantes e fazer nossa parte separando o lixo e andando mais de bicicleta =).

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  6. Olá!

    Você tem razão. Além de – como disse – buscarmos criar e valorizar mais as ONGs nacionais que, além do discurso sobre o planeta não esqueçam a referência fundamental que é a nossa ótica na solução e minimização dos problemas ambientais no país, começar a fazer a nossa parte – individualmente – em atitudes simples em nosso cotidiano, pode fazer a diferença, pois, não dá para delegar apenas a governos, instituições e empresas a responsabilidade por algo tão importante como a nossa própria sobreviência como espécia.

    O objetivo deste blog é exatamente estimular o debate e a reflexão sobre tudo isso e, tambem, sugerir dicas ambientais que possam ser feitas por qualquer um.

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