Vimos falando aqui sobre o “pé atrás” que devemos ter em relação a ONGs europeias e norte-americanas de defesa do meio ambiente e suas sucursais por aqui. É comum o “lance” de exigir e votar “greve de fome” para o outro fazer ou, como diz o velho ditado popular, sempre oportuno: “Em casa de ferreiro o espeto é de pau”, ou seja, o que é bom para “eles”, não o é, necessariamente, para ou outros, ou para nós.
Há algum tempo, no primeiro mandato do George Bush, depois de noticiada a derrubada de um floresta nativa, nos EUA, ele – o presidente – se saiu com algo assim: os lenhadores ou madeireiros não podem ficar desempregados.
O Japão, símbolo de desenvolvimento e de primeiro mundo, exige, e consegue o direito de matar milhares de baleias (além de golfinhos) todos os anos, como uma cota para “fins científicos” (eufemismo para culinária local). A Noruega tem o mesmo direito, por fatores “culturais” de seu povo.
Agora, (07/10/09) até de forma dissimulada pela mídia – saiu em blogs na internet – o massacre de golfinhos nas Ilhas Faroe, na Dinamarca – como vê na imagem – tida como um ícone da modernidade e civilização, sob a justificativa de manter a tradição de um tal de “ritual de maturidade” dos jovens.
Viu algum veemente protesto do Greenpeace, WWF e outros “estilingues” europeus ou do dito primeiro mundo? Acesse os seu sites para ver se encontra a mais leve condenação ou protesto e relate aqui. Eu não encontrei.
Em contrapartida, já viram a virulência com que atacam o governo brasileiro na “defesa da Amazônia”? Pra quem? Na realidade, eles estão preocupados apenas com os seus próprios umbigos e “direitos culturais”. Não arredam um só milímetro de seus privilégios. Daqueles cujo aquecimento global foi o preço, e que querem que todos nós paguemos.
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É lamentável qualquer tipo de matança, estamos no (século 21)
ResponderExcluirisso é inaceitável a humanidade precisa evoluir para que tenhamos um mundo melhor.
Olá!
ResponderExcluirÉ, você tem razão. A impressão é que, apesar da aparente evolução, ela se expressa mais efetivamente, nos avanços materiais e/ou tecnológicos que, ainda, guardam um razoável distanciamento de nossa natureza instintivo/primitiva original. Instintivo/primitiva aqui não no sentido pejorativo, mas, como característica mesmo, que, quanto mais negada mais difícil de equacionar e superar.
Confira, tambem, os vídeos, nesta página ou no link: http://bit.ly/kW0Qu
Um grande abraço