No princípio do artigo abaixo, que publicamos em
2010, temos o: Fala-se muito em área
verde... Só que hoje isto não acontece. A questão verde, para quem olha de
fora.
É como se já tivesse
sido equacionada, resolvida, mesmo, já que saiu da ordem do dia, da mídia e dos
corações e mentes das pessoas, pelo menos é o que observamos.
Entretanto ela está aí,
e o motivo que nos levou a surgir, o metanoverde, foi a sua
defesa, através de buscar esclarecimentos, discussões e, também, denuncias
sobre aqueles que gestam contra esta infra que se confunde com a própria vida,
com a sua preservação em seu sentido mais amplo.
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É tão elementar, básica,
mas não custa dar uma relembrada.
“Áreas verdes. Sabe mesmo o que isso significa?
Fala-se
muito em área verde, que seriam fatores de equilíbrio do meio
ambiente e qualidade de vida nas cidades. Mas, o que é mesmo uma área
verde? Segundo a Organização Mundial de Saúde, da ONU,
que sugere um mínimo de 12m² por habitante, ela compreende espaços abertos
integrados à cidade e à vida urbana, como praças com cobertura vegetal,
gramados, canteiros, arbustos e árvores, além de quintais e jardins nas
residências, campos de futebol, zoológicos, jardins botânicos, e até cemitérios
modernos com gramados e lápides pequenas.
Apesar
da relativa facilidade de se atingir o índice mínimo, a quase totalidade das
cidades brasileiras tem menos de 5m² de área verde por
habitante, com uma exceção honrosa, Curitiba, com mais de 55m²/hab.
A área
verde mínima não é uma questão estética, apenas, mas um fator de
qualidade de vida, já que garante a relação entre a quantidade de oxigênio
disponível e o gás carbônico, além de criar um microclima mais ameno, despoluir
o ar de partículas sólidas, reduzir a poluição sonora, reduzir e controlar a
velocidade dos ventos – basta ver os estragos que fazem quando chove – e, até a
purificação do ar de micro-organismos, como vírus diversos, bactérias e fungos.
Para
se ter uma ideia desta última qualidade da “área verde”, foram
medidas uma média de 50 micro-organismos por metro cúbico (m³) em uma mata e,
até 4.000.000 por metro cúbico (m³), em um ‘shopping center’.
Se
a sua casa, também, entra nessa conta, porque não começar a fazer a sua parte?
Pense nisso!
Fonte:
UNESP
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