O ambientalismo
parece ter saído de moda, não? Um dos motivos é que uma das fontes de
‘agitação’ as ONGs e vedetes na mídia – sediadas nos ditos países
desenvolvidas, que são, na realidade, agentes dissimulados do marketing primeiromundista – como que saíram de
cena e das manchetes, em função do acirramento da crise econômica mundial a partir de 2008.
A crise os ‘obrigou’ a voltar em massa ao consumo
do maior vilão do meio ambiente desde
sempre e do famigerado ‘aquecimento global’, os derivados de petróleo para a
produção de energia, daí, como se diz, “botaram a viola no saco” e pararam de
acusar os outros, através de seus manjados porta-vozes, as ONGs ditas ambientalistas,
sobretudo a WWF e Greenpeace.
É o caso do Brasil, a menina dos olhos ‘deles’, onde
a matriz energética passa ao largo
desta opção de sempre dos ditos aficionados por derivados de petróleo, já que a
base por aqui é energia hidrelétrica, mas, enquanto pregam a defesa do meio ambiente, seus
financiadores conspiram pesado pela posse de nossas grandes reservas de petróleo em terra e no pré-sal.
Agora, neste artigo abaixo vai ver que o ambientalismo só saiu de moda como discurso
de rico, mas a questão do uso e destruição do planeta continua, e matando quem
se atreve a defender. Por trás, estão os interesses de sempre, locais e
internacionais.
"Brasil lidera em mortes de
ambientalistas
ONG registra 29 mortes no país em 2014, de um total
de 116 casos em todo o mundo. Três em cada quatro assassinatos de ativistas
ambientais aconteceram na América Latina
O
Brasil foi o país mais perigoso do mundo para militantes ambientalistas em 2014. Em nenhum outro lugar
foram assassinados mais ativistas, segundo relatório da ONG britânica Global
Witness, apresentado nesta segunda-feira 20 em Londres.
A
América Latina é considerada a região mais perigosa pela organização. De cada
quatro mortes, três aconteceram na região. No ano passado foram registrados 116
casos em todo o mundo, número que é recorde histórico e 20% maior que o de
2013. Deles, 87 ocorreram em nações latino-americanas.
Honduras
lidera a lista na relação número de casos por habitante, segundo o documento,
intitulado How many more? (Quantos mais?). Entre 2002 e 2014,
111 pessoas morreram no país em decorrência de crimes contra ambientalistas.
Entre
2007 e 2011, os crimes contra ambientalistas registrados pela Global Witness
triplicaram. Com isso, os militantes do meio ambiente são considerados o grupo
de ativistas que mais corre riscos. No mundo inteiro, segundo a instituição,
foram mortos, em função do seu trabalho, quase duas vezes mais ambientalistas
que jornalistas.
Índios
são 40% das vítimas
Em
2014, o Brasil figura no topo da lista, com 29 mortes, seguido pela Colômbia,
com 25, pelas Filipinas, com 15, e por Honduras, com 12. Cerca de 40% das
vítimas são índios. Já para ativistas do direito à terra, o Sudeste Asiático é
a região mais perigosa do mundo.
"Em
Honduras e no mundo inteiro, ambientalistas são mortos, sequestrados, ameaçados
ou processados como terroristas, em plena luz do dia, porque se opõem ao
chamado desenvolvimento", lamentou Billy Kyte, da Global Witness, exigindo
que os governos façam mais pela proteção dos ambientalistas.
Segundo
a Global Witness, os crimes são praticados por grupos paramilitares, pela
polícia e por empresas de segurança privada. Entre os mandantes estariam
grandes latifundiários, grupos privados, políticos e membros do crime
organizado.
"A maioria desses crimes, realizados em nome de uma poderosa
combinação de interesses corporativos e governamentais, fica impune",
acrescentou Kyte.
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