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As mudanças climáticas, ou a dinâmica destas mudanças,
obedecem a critérios muito mais amplos e complexos que as “meras”
emissões de gases de efeito estufa pelas atividades humanas.
Pesquisas variadas vem sendo feitas e tem comprovado esta
importância, sim, mas, ela não responde sozinha, e até não seria
um fator determinante nas catastróficas mudanças que vaticinam e
que se espera. Neste artigo vemos um fator interessante, se bem que,
provavelmente, não determinante.
Estudo encontra
quantidade inesperada de bactérias em regiões elevadas da
atmosfera. Esses microrganismos podem ter importante papel no clima,
na formação de nuvens e chuva e na dispersão de doenças pelo
mundo.
Pesquisadores norte-americanos coletaram amostras de ar de regiões
da atmosfera localizadas a até 15 km de altitude e descobriram que
há muito mais micróbios por lá do que se pensava: cerca de 20% das
partículas em suspensão são bactérias. A descoberta não é
importante apenas para biólogos; ela pode influenciar o que se sabe
sobre o clima.
Isso porque as bactérias têm papel na formação de nuvens,
chuva e neve. Elas oferecem a superfície ideal para que o vapor
d’água se condense em gotículas que compõem a nuvem. Além
disso, certos gêneros de bactérias, como as Pseudomonas,
possuem em sua membrana externa uma proteína que desencadeia a
formação de cristais de gelo quando em contato com a água.
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quinta-feira
Micróbios nas alturas e sua relevância na “configuração do clima”
Postado por
Paulo Athayde
às
09:30
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