quarta-feira

Praga do milho resiste ao milho transgênico da Monsanto

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Pesquisadores da Universidade de Illinois, nos EUA, descobriram que lavouras cultivadas com o milho transgênico da Monsanto estavam, inexplicavelmente, muito danificadas pela lagarta raiz. A suspeita é que as lagartas, consideradas uma das mais sérias pragas do milho, estão desenvolvendo resistência ao milho geneticamente modificado da Monsanto.

Os sinais de resistência já forma encontrados em quatro estados do Meio-Oeste norte-americano. Pesquisadores da Agência de Proteção Ambiental (EPA), divulgaram memorando confirmando os casos de resistência e, alertada, a Monsanto alegou que o problema envolve apenas uma pequena fração das lavouras plantadas com o milho neste ano, embora considere que a avaliação da agência é séria, mas que seus atuais procedimentos de monitoramento são completos.
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A companhia foi a primeira a vender sementes modificadas para resistir à lagarta da raiz, em 2003. A semente contém um gene de um microrganismo do solo que produz uma proteína chamada Cry3Bb1, que tem a capacidade de matar a lagarta. As informações são da Dow Jones.
Este caso confirma as apreensões e justifica o combate ao uso de sementes geneticamente modificadas, já que a tecnologia é relativamente nova e não foram feitos estudos suficientes que comprovem a sua inocuidade ao meio ambiente e a saúde.
Os casos de resistência aos transgênicos podem provocar o surgimento de super pragas que podem gerar um crise radical na produção de alimentos, já que as sementes modificadas são – pelo lucro que proporciona a empresa – de lavouras que produzem alimentos de grande produção e consumo em todo o mundo, como o milho e a soja. 
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