As industrias de
alimentos desobedecem a lei que determina a indicação nos rótulos
e embalagens sobre a presença de ingredientes transgênicos,
enquanto tentam revogar a lei no Congresso, em claro desrespeito ao
consumidor que tem direito de saber e recusar um produto
geneticamente modificado.
Rótulo exigido por lei |
Defensores de direitos de consumidores e
ambientalistas afirmam que a indústria de alimentos ainda não está
cumprindo a lei que determina a especificação em rótulo informando
os consumidores sobre a presença de ingredientes produzidos a partir
de organismos geneticamente modificados (OGMs).
O símbolo, que
deveria constar em qualquer alimento com mais de 1% de origem
transgênica, é um “T” de cor preta sobre um fundo amarelo em
formato de triângulo (semelhante a uma placa de trânsito).
“Falta informação nesse sentido”, aponta a
especialista da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de
São Paulo, Andrea Benedetto Arantes. “O consumidor tem o direito
de escolher”, ressalta o ex-coordenador da campanha contra os
transgênicos do Greenpeace, Iran Magno.
“A informação é extremamente relevante neste
caso por uma questão de saúde pública”, alerta Juliana Ferreira,
advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
“Infelizmente, se a rotulagem não é feita adequadamente, não há
meios de o consumidor saber, ficando tolhido em seu direito de
escolha e de ser adequada e claramente informado”, aponta a
advogada.
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