O pioneirismo do
Brasil no uso de energia renovável que começou com o pro álcool no
inicio dos anos 70 não deixa de surpreender. É o caso do carro flex, o
uso de 25% na mistura com a gasolina e, agora, na produção de energia
na Estação Antártica Comandante Ferraz, substituindo o óleo
diesel que é utilizado, tambem, pelos demais países que mantem
estações de pesquisa na região.
É
o resultado de uma parceria entre a Petrobras Biocombustível,
Vale Soluções em Energia (VSE) e a Marinha do Brasil.
A
iniciativa abre a expectativa de abertura de um novo campo de uso do
etanol nacional na produção de energia elétrica, elem do forte
efeito simbólico: “Queremos desenvolver na geração de energia
elétrica limpa o mesmo conhecimento e competência que temos na área
de etanol combustível”, como disse o diretor de etanol da
Petrobras Biocombustível, Ricardo Castello Branco.
Os
testes começam a partir de novembro próximo onde serão analisadas
a utilização do etanol sob condições climáticas extremas em um
gerador específico, quando serão utilizados tanques especiais sobre
trenós produzidos peal Petrobras para o transporte do etanol
até a estação.
Os
geradores foram desenvolvidos Vale Soluções em Energia –
Vale, 53% e BNDESPar, 47% – já produzidos para a Amazonas
Energia, da Eletrobras, para a geração de energia limpa em
substituição ao óleo diesel na região.
A
utilização do etanol para produção de energia, abre boas
perspetivas de mercado no médio prazo, como diz o diretor da
Petrobras Distribuidora. "Veja a necessidade de energia do
Japão, por exemplo. Grandes geradores que funcionem a partir de
etanol poderiam suprir parte dessa demanda".
Na
Estação Comandante Ferraz, do Programa Antártico
Brasileiro (Proantar), gerenciada pela Comissão
Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), o Brasil realiza
estudos sobre os impactos do aumento da concentração de gases de
efeito estufa no planeta, além de pesquisas científicas sobre os
fenômenos que ocorrem no continente, e tem como uma das prioridades
a qualidade ambiental das operações da estação na Antártida.
Fonte:
Estadão
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