As conferências climáticas seguem
acontecendo como em um ritual de faz de conta, onde nem mesmo se
tenta mais posar de bonzinho ou bem intencionado escancarando o que
antes era dissimulado, o pouco caso que governos tratam o que seria
um grande, senão o maior, problema, não para o planeta em si, mas,
para a humanidade como um todo.
Este pouco caso, sobretudo, dos principais
protagonistas do que se denomina aquecimento global, só
alimenta as suspeitas e denuncias de cientistas de que tudo isso não
passaria de uma grande armação, ou seja, que as mudanças
climáticas estariam sendo provocadas pelas atividades humanas,
notadamente, as emissões de carbono.
Seria um jogo de cena para tentar “deter” a
grande escalada dos países emergentes que não só ameaçam, mas,
estão virando à mesa no equilíbrio econômico e de poder e
relativizando a hegemonia dos EUA e União Europeia.
O natimorto Protocolo de Kioto – que se
encerra em 2012 – que não vai ter a sua ratificação como querem
os ditos países pobres, deve sair de cena na próxima Conferência
Climática, a COP17, em Durban, na África do Sul,
30 de novembro a 9 de dezembro próximo, que é – seria – um
protocolo de intenções com a exigência de compromissos formais e
mensuráveis de corte de emissões dos grandes poluidores ou países
ricos, que preferem enterrá-lo de vez, já que não o cumpriram e nem pretendem fazê-lo.
Agindo assim, cria-se o estado ideal para os
países ricos ou desenvolvidos. A total ausência de quaisquer
acordos climáticos, ou compromissos, mesmo o fictício como
o Protocolo de Kioto, a incomodá-los e todos poderão
dedicar-se ‘sem problemas’ a recuperarem as suas combalidas
economias que eles próprios detonaram, já que não veem conseguindo
repassar as próprias culpas sobre as emissões históricas de
carbono para os outros.
Fonte: BBC
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