Relatório feito pelo Pentágono e só tornado publico recentemente, afirma que o volume do lixo espacial pode provocar um colapso geral nas comunicações na Terra, tanto civis – internet, telefones, GPS, redes de TV e informações – como as militares, tipo controle e monitoramento de satélites de espionagem, de controle de dispositivos de combate e espionagem teleguiados, além de sistemas de satélites avançados de navegação de mísseis, aviões bombardeiros teleguiados e monitoramento de combates.
Estima-se que haja mais de 370.000 destroços vagando pelo espaço próximo ou órbita da Terra, “disputando” espaço com o 1.100 satélites de todo tipo e utilidades, em funcionamento. Destroços estes formados por restos de foguetes, satélites desativados, ferramentas perdidas e até mesmo os hilários “pacotes de merda” e lixo das estações espaciais. Isso sem contar na queda destes artefatos sobre as nossas cabeças, o que já acontece, embora não seja muito divulgado.
Um choque entre dois satélites desativados ou entre estes e um em funcionamento, provocaria uma eclosão de novos detritos, e/ou uma interrupção imediata na funcionalidade deste – de serviços essenciais aqui na superfície – e sem uma previsão de solução imediata.
Em função destes riscos, considerados muito preocupantes, já se cogita na construção de algum tipo de “lixeiro espacial” para dar uma geral e reduzir os grandes riscos para as comunicações aqui, na superfície da Terra.
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