Depois da divulgação das decantadas propriedades do Omêga 3, principalmente em sua fonte mais nobre, o salmão, o seu uso se universalizou – para quem pode pagar – e o crescimento do consumo levou a, praticamente, extinção do salmão selvagem, que é um “produto” sazonal, logo não disponível o ano todo.
Em função disso, as fazendas de salmão produzem, hoje, o que muitos ainda acreditam ser o salmão original com todas as suas qualidades nutricionais da versão selvagem, qualidades estas “criadas” sobretudo pelas condições de seu ciclo natural de vida nos oceanos.
O primeiro problema com as fazendas surgiu depois que se constatou que a carne de cor salmão, tão apreciada pelos aficionados, era cinza, já que é em função da alimentação do salmão selvagem, uma alga marinha, que lhe dá a cor característica e, exatamente, o omêga 3, logo, a solução encontrada foi adicionar à ração a substância química, cantaxantina, que lhe confere tanto a cor "original", inclusive na tonalidade exigida pelos grandes compradores, como um aporte adicional de vitamina A.
Fazenda de salmão |
Á ração, ainda são adicionadas quantidades cada vez maiores de antibióticos e outras substancias químicas para tentarem controlar a infestação dos viveiros das fazendas por fungos, bactérias e vírus que teem dizimado as criações, e que chegam junto ao produto final à mesa, principalmente na forma de consumo cru, se as recomendações não forem seguidas à risca, da fazenda, passando pelo restaurante até a sua mesa.
Conforme os estudiosos do tema, este microambiente dos vivieiros, infestado por microorganismos patológicos está "vazando" para o ecossitema natural e pode, no médio longo prazo, decretar a extinção dos salmões selvagens restantes, já que estes não contam com o coquetel químico e nem como os antibióticos com que tentam proteger os criados em cativeiro nas fazendas..
Conforme os estudiosos do tema, este microambiente dos vivieiros, infestado por microorganismos patológicos está "vazando" para o ecossitema natural e pode, no médio longo prazo, decretar a extinção dos salmões selvagens restantes, já que estes não contam com o coquetel químico e nem como os antibióticos com que tentam proteger os criados em cativeiro nas fazendas..
Como apesar de todos os problemas e restrições o consumo é crescente, o Food and Drug Adminstration (FDA), dos EUA, acaba de aprovar a comercialização do salmão transgênico, sob protestos de cientistas e ambientalistas e, em breve, você poderá provar a iguaria, se é que você vai ficar sabendo quando ocorrer, como a maioria não sabe que o salmão que come, além de não ser o famoso salmão selvagem dos mares gelados, ainda tem a sua cor escolhida em uma paleta de cores pelos compradores, que fazem chegar a iguaria a sua mesa.
Fonte: Food Change
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