O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. Embora o agro-negócio seja muito importante para a balança comercial brasileira, esse negócio é dominado por, praticamente, 3 grandes multinacionais, que enfatizam a produção de monoculturas como a soja e outras commodities visando o mercado externo.
Entretanto, um dado interessante é que 70% dos alimentos no país são produzidos por pequenas propriedades e agricultura familiar.
A Reforma Agrária que, feita há séculos em países grandes produtores de alimentos, ainda se arrasta no Brasil e, mesmo assim a quem demonize o Movimento dos Sem Terra (MST), que é a referência na luta pela distribuição da terra, já que milhões de hectares estão em mãos de grupos estrangeiros que, com sede em seus próprios países de origem, teem políticas próprias de produção e venda.
A compra de terras pelo capital especulativo que detonou a crise financeira da qual o mundo ainda não se recuperou vem voltando sua atenção e investimentos na compra de terras, como você lê no artigo: “Capital especulativo que detonou o sistema financeiro mundial, "investe", agora, na compra de terras", o que já comprometeu os preços dos alimentos no mundo e pode gerar uma crise muito séria no médio longo prazo, já que o objetivo é a mera especulação, como antes faziam com ativos financeiros.
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