O lixo e os lixões são, decididamente, um dos grandes problemas para o meio ambiente pois, a sua produção e acumulo está associado à deterioração da qualidade do ar, do solo, dos lençóis freáticos e da qualidade da água em córregos e rios.
Só em São Paulo são produzidas mais de 13 mil toneladas por dia e desse total, apenas 1% é reciclado, o que não deve ser diferente, proporcionalmente, no restante do Brasil.
Como todo e qualquer destino dado ao lixo implica grandes investimentos públicos, a solução ou redução do problema passaria por um processo de educação da população no sentido de reduzir a sua produção, com adoção de critérios na compra de produtos com embalagens ecologicamente inadequadas e/ou desnecessárias, a reutilização e por fim a reciclagem, com políticas oficiais de coleta e destino adequado aos produtos.
Algumas alternativas veem sendo utilizadas, como a construção de usinas termoelétricas com queima de biogás (lixão) ou do próprio lixo.
Embora existam restrições de ordem ambiental, elas são adotadas por muitos países com centenas de usinas de queima do lixo em países como EUA, Japão, e países da União Européia e são iniciativas reconhecidas pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto e à produção e venda dos créditos de carbono. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveu o projeto Usina Verde, junto com a iniciativa privada, para a instalação de usinas termoelétricas com a queima do lixo, com um ciclo de uso que vai da reciclagem até o uso de subprodutos da queima final. Um problema tão grande e que tende a se agravar, merece atenção e deve ser atacado em todas as frentes possíveis.
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