Todo esse cenário de apreensões e medo é um “dejá vu” que, periodicamente toma as manchetes com cada vez mais frequência.
A gripe aviária, que começou na Ásia; a doença da vaca louca, na Inglaterra, a febre catarral ovina e, agora, a gripe suína. Todas são aspectos ou manifestações de um mesmo fenômeno: a criação intensiva – “industrial ou científica” – e antinatural de animais para o abate e a alimentação.
As vacas – loucas – da Inglaterra eram, e são alimentadas com rações com componentes de restos delas próprias, vísceras, ossos etc.; a criação de aves, todos já conhecem ou já viram o amontoado de aves, anêmicas, que comem continuamente, turbinadas por rações “batizadas” e são abatidas como adultas, quando ainda seriam pintos; os suínos, também, fora de seu ambiente natural como os demais, trazendo grandes riscos sanitários criando as condições ideais para o surgimento de doenças que acabam por atingir ao homem.
As intervenções na genética e nas praticas de reprodução e criação de animais – “inovadoras” – são comemorados como ganhos pela ciência, mas, sobretudo, pelos criadores que conseguem a cada dia maior otimização de seu lucros.
Como não se vê nenhuma onda consistente de criação orgânica de animais, e muito menos algum surto repentino de vegetarianismo tomando conta do mundo, muito pelo contrario – nunca se comeu tanta carne, com previsão de aumento de 50% até 2020 –, veremos, ainda, muitas outras gripes.
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