Como conseqüência das constatações sobre o aquecimento global e destruição ou comprometimento do meio ambiente, vêem à tona informações que, até então não tinham qualquer relevância.
Um problema ecológico-ambiental vem ocorrendo há décadas, trazendo consequências sérias como a disseminação de bactérias (e doenças?) pelo mundo e provocando desequilíbrio em ecossistemas marinhos, é a água de lastro ou água de balastro dos navios mercantes.
Aos milhares, eles transitam pelos mares e oceanos de todo o
planeta, conduzindo a base da economia mundial: o transporte (80%) de commodities e mercadorias de todo tipo.
Ao descarregar em um porto qualquer, ele enche seus tanques de balastro com água do mar, colhida no porto, sem critério algum e transporta para portos do mundo todo um micro ecossistema marinho, além da poluição, lixo e contaminação que porventura exista naquele porto.
Ao chegar a seu destino, ele simplesmente descarrega toda aquela água nas águas do mar local.
Não precisamos entrar e detalhes para avaliar o tamanho do estrago.
Na Baia de Todos os Santos, em Salvador (BA), pesquisas foram feitas para tentar identificar a queda acentuada na produção de caranguejos
A surpresa foi a descoberta de um tipo de caranguejo asiático não comestível – pelo menos por aqui – sem predadores naturais, se proliferando e competindo com os caranguejos locais por alimentos, o que vem levando a sua redução e pode até levar à extinção, pelo menos como alternativa econômica e alimentar.
O problema parece ter sido identificado, agora, pelo menos como problema, e exige medidas de adequação dos navios, talvez a um sistema de filtragem e tratamento desta água, antes de despejá-la no porto onde atracar.
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