Esta situação é crítica, também, em função de seus governantes que, por incompetência ou omissão, não conseguem atender as demandas crescentes por condições de moradia e infra-estrutura dos novos migrantes.
O êxodo rural, que no Brasil já passou pelo ápice com o esvaziamento da zona rural e que, em certo sentido, está relegado a História e aos livros de Geografia, vem ocorrendo, hoje, a um nível nunca visto antes nos países emergentes.
É o caso da China e Índia que, na última década, viu o êxodo de 300 milhões de migrantes que incharam as suas cidades e, apesar das cifras, o processo ainda não se estancou e se espera muito mais, em desafio gigantesco para os administradores municipais.
Este movimento migratório é gerado tanto pelo poder atrativo das cidades como pela alteração na estrutura fundiária que expulsa o trabalhador da terra.
No Brasil, a concentração da terra levou ao crescimento do Agronegócio aliado a mecanização das culturas que, apesar dos senões, coloca o país, hoje, entre os maiores produtores e exportadores de alimentos.
Na outra ponta, o Movimento dos Sem Terra (MST), vem conseguindo a duras penas, forçar uma Reforma Agrária mesmo que parcial e insuficiente, possibilitando com o desenvolvimento da agricultura familiar, a fixação do homem no campo e uma produção agrícola importante, garantindo em grande parte as demandas internas por alimentos.
A fixação do homem no campo, bem como em pequenas cidades ou vilas, que no Brasil representam mais de 70% dos municípios segundo o IBGE, é um objetivo a ser considerado, aliviando a pressão sobre as cidades médias e grandes, com ganhos significativos em qualidade de vida para todos.
Se gostou deste post, subscreva o nosso RSS Feed ou siga no Twitter, para acompanhar as nossas atualizações.
Adorei todos os parágrafos falando sobre tudo.
ResponderExcluirBem explicado e claro pra todos.
bejos
Olá Clarice!
ResponderExcluirBom que você tenha gostado.
O seu comentário é um incentivo para continuarmos no propósito de fazer uma "serviço" cada vez melhor.
Muito obrigado!
Bj/Paulo Athayde
O seu comentário é um incentivo para nós
ResponderExcluir