terça-feira

União Europeia quer ampliar o limite de emissões dos automóveis

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Depois do “liberou geral” no uso do carvão mineral no continente em função da crise econômica, outras medidas no mesmo sentido, como a relativização das emissões de CO², deverão se seguir, “encostando”, espera-se que temporariamente, o discurso ambiental, que sempre pareceu aquela coisa de “votar greve de fome para o outro fazer”, como mecanismo para conter países em desenvolvimento, sobretudo a China, que, como os próprios países europeus, tem o carvão mineral como base de sua matriz energética.

A pressão vem da Alemanha, acuada pelas suas montadoras que podem se dar mal se tiverem que manter padrões de emissões “mais civilizados” ou ecologicamente mais corretos, já que este adicional tecnológico encarece os seus produtos. 
Veja, também, como campeões da tecnologia e do luxo (Apple, HP, Facebook e muitos outros, preferem o carvão mineral: O vilão do meio ambiente, o carvão, é a fonte de energia preferencial das Apples da vida 
A fabricação de carros menos poluentes encarece o produto e reduz as margens de lucro, sobretudo os carros de luxo, itens importantes na indústria automobilística alemã.

A Alemanha banca esta proposta pressionado países a quem andou ajudando financeiramente, para conseguir uma maioria favorável nas votações e deliberações junto aos legisladores dos Estados Membros, na Comissão Europeia. 

É como ‘falamos’ em outro artigo: O movimento ambiental parece estar perdendo o fôlego. E você com isso?. A “onda ambiental”, pelo visto, já passou. 

Fonte: The Guardian



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