A Floresta Amazônica, que abrange oito países |
Senado adere à luta de Brasil e demais
países amazônicos contra pedido de uso exclusivo do sufixo de internet feito
por empresa norte-americana de comércio on-line
(...) — Se o pedido da empresa for acatado, será
como uma patente. Para usar o nome, os habitantes terão de pedir e pagar para
os norte-americanos. Queremos que o nome não seja de ninguém, muito menos de
uma empresa privada — protestou Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que lidera o
movimento contra a Amazon.(...)
Não só a Amazônia é dos brasileiros. O nome da maior
floresta do mundo também. E dos outros sete países que possuem território na
região: Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Suriname, Guiana e Venezuela. Juntos,
os países lutam pelo direito de poder criar livremente endereços de internet
com o sufixo .amazon, usando a tradução inglesa da palavra. A propriedade do
domínio de primeiro nível — que funciona como os genéricos .com ou .org — está
sendo requerida pela empresa de comércio eletrônico Amazon.
Follow @Metanoverde
Na quarta-feira, o Senado aderiu à campanha Nossa
Amazônia — Contra a Privatização do Nome Amazônia, iniciativa que tem a
participação do governo, da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica
(OTCA) e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI). Para participar, é só
entrar na página da campanha — www.nossaamazonia.org.br
— e assinar a petição. Até o momento, 2.160 pessoas já aderiram à campanha.
As assinaturas serão apresentadas na reunião da
Icann, sigla em inglês para Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e
Números, que acontecerá de 14 a 19 de julho na África do Sul.
A Icann é uma instituição norte-americana
responsável pela coordenação global do sistema de identificadores de endereços
da internet (veja box). A corporação vai decidir em agosto se a propriedade do
nome pode ser dada à Amazon.
Nenhum comentário:
Postar um comentário