Londres, a "cidade verde" |
O“greenwashing”
ou o marketing verde de fachada é o que move a autoproclamada
economia verde que nada mais é do que uma forma de pegar carona na
questão ambiental que surgiu em função das mudanças climáticas e
enganar o consumidor.
As Olimpíadas de
Londres que quer vender a imagem de ser a mais sustentável das
edições dos Jogos Olímpicos abusou do recurso confiando na
conivência da mídia e na boa fé das pessoas.
Saber-se que Londres é
a cidade mais suja da Europa e apesar de tentativas pífias para reduzir, os níveis
de poluição continuam normalmente durante os jogos.
Dentre os
patrocinadores oficiais dos jogos está a Dow Chemical, dona
da Union Carbide, empresa responsável pelo acidente de Bophal, na
Índia, em 1984, que entrou para história como um dos maiores
desastres industriais.
É a fabricante do
“Agente Laranja”, desfolhante químico utilizado em larga escala
no Vietnã, na destruição de florestas e solos, produto este que,
tambem, foi utilizado em desmatamento na Floresta Amazônica.
Outro patrocinador é a
Rio Tinto, a gigante da mineração que polui o ar e água com
suas atividade ao redor do globo, colocando vidas em risco.
A BP ou Britisch
Petrolium, petroleira inglesa, responsável pelo mais grave
acidente em ambiente marinho, no vazamento de petróleo em plataforma
no Golfo do México, em 2010.
E, para fechar o grupo
dos ambientalmente corretos, a McDonald, uma das grandes
responsáveis pela degradação alimentar no planeta – veja a
verdadeira pandemia de obesos e problemas correlacionados –
associados ao consumo do “fast food” onde é um ícone, e
do trato desumano de animais que compõe o seu cardápio, como os
frangos que são escaldados vivos em um processo de otimização de
produção.
Isso sem falar na
mensagem subliminar para os telespectadores e/ou publico dos jogos,
que é associar a excelência dos resultados dos atletas nas diversas
modalidades de esportes com o consumo de seus produtos, uma mensagem
que vai pegar em cheio, sobretudo, as crianças.
Como vê, os tais jogos
sustentáveis – que a mídia ainda vende – é uma verdadeira
gozação.
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