É o lixo eletrônico ou e-waste.
Mesmo o computador ou o celular mais “primitivo” contem ouro e prata além de
outros metais menos nobres mais valiosos como o cobre, paládio, platina,
cobalto ou estanho.
O problema é que milhares de toneladas
vão para os lixões junto com a sucata dos computadores e celulares descartados.
Segundo instituições ligadas à ONU (Organização
das Nações Unidas), algo em torno de 320 toneladas de ouro e 7,5 mil
toneladas de prata são utilizadas por ano na produção de computadores, tabletes
e celulares, e menos de 15% do ouro e da prata são recuperados.
O detalhe interessante é que estes
metais contidos nos “depósitos” de lixo eletrônico mundial são
de 40 a 50 vezes mais ricos que os contidos no subsolo.
Este volume representa cerca de 42
bilhões de dólares de reais, sendo 32 bilhões de reais em ouro e 8 bilhões em
prata. Este desperdício tende a aumentar em função da rápida obsolescência dos
aparelhos que são cada vez mais rapidamente substituídos por versões mais novas
o que estimula a troca e o descarte.
Leia:
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Um dos itens que levam ouro em sua
constituição são os “pentes de memória” cujos conectores são banhados em ouro
24 K para evitar a oxidação.
Outros minerais preciosos são
essenciais para a produção de muitas das novas tecnologias como baterias para
carros elétricos, televisores de telas plana e painéis fotovoltaicos ou solares
– as denominadas terras raras – são muito raras, mesmo, sendo
encontradas em poucos países e, provavelmente em quantidades aquém das
necessidades da produção crescente destas tecnologias. Dai a necessidade
radical de seu reaproveitamento.
Fonte: Agência FAPESP
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