Carro elétrico abastecendo, na Suécia |
A China e a Suécia que são as lideres neste mercado de
produção e uso dos carros elétricos vem mostrando uma contrapartida que, se não
inviabiliza a tecnologia pelo menos exige uma reformulação ou ações adicionais.
Se na China o crescente uso do carro elétrico com a
promessa de 1 milhão de novos carros por ano, reduz o “smog” nas grandes
cidades e leva à economia de petróleo, por outro lado vem trazendo um aumento
nas emissão de carbono em função da fonte de energia elétrica ser as termoelétricas
movidas a carvão mineral.
Como a China produz 37% de todo carvão mineral do mundo, que
gera 80% de sua matriz energética, este quadro não deve se alterar, já que a
mudança para uma fonte mais limpa é improvável.
Na Suécia que não tem uma matriz energética,
necessariamente, limpa: nuclear e biomassa, o carro elétrico é mais barato que
o convencional, e além da fonte de energia elétrica, o seu uso aumentou o consumo e a mobilidade ao lado da
redução da “consciência ecológica” da população, o que vem aumentando as
emissões de CO² no país.
Logo, o uso maciço do carro elétrico pode trazer
vantagens ambientais, sim, mas, depende de toda a cadeia ou ciclo envolvido no
processo para colocá-lo nas ruas.
Fonte:Utne
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Trecho de uma Reportagem da Greencarreports:
ResponderExcluirMesmo que um Nissan Leaf 2012 fosse carregado exclusivamente de eletricidade produzida por centrais elétricas movidas a carvão, ainda assim o Leaf produziria 15% a menos de dióxido de carbono se comparado ao Nissan Versa 2012 a gasolina.
*Com a vantagem de afastar a poluição dos grandes centros, que é responsavel por milhares de mortes por ano.(Seis(6) Vezes mais que o transito)....
Olá!
ExcluirInteressante a informação. Como nos referimos no artigo acima, e que você ratifica, a redução relativa da poluição nas grandes cidades é, em si mesmo, um grande trunfo da tecnologia.
Além do crescente uso de carvão mineral, a tecnologia de produção de baterias para os carros elétricos é dominada pela China que é, tambem, o maior produtor, e exportador, das “terras raras” minerais que, como o nome diz, são raros e pouco existentes no planeta e que deve colocar um limite sério no desenvolvimento e expansão do carro
elétrico como alternativa energética e de transporte.
Leia:Terras raras, cada dia mais raras no mercado
O problema, talvez, resida na insistência em continuar com o modelo de transporte individual – automóveis – que é a “menina dos olhos” das montadoras, quando a opção deveria ser por um transporte coletivo de qualidade.
O que resolveria alguns problemas graves, como a melhoria da qualidade de vida nas grandes cidades, aumento da mobilidade urbana e redução efetiva do que é considerado como principal fator das mudanças climáticas: o aquecimento global.
Um abraço