“A preparação da
conferência ocorre em um momento complexo, quando, de muitos lados,
vem sendo questionada a capacidade das organizações multilaterais
de oferecer soluções para os problemas globais, em que há a crise
econômica, o aumento do desemprego e da desigualdade, os conflitos
armados e a violação de direitos humanos, as mudanças climáticas,
entre tantos outros”, disse Chediek.
Este é o cenário ou o
pano de fundo das conferências climáticas que se sucedem e que,
efetivamente, não saem do lugar.
Jorge Chediek é o
coordenador da ONU para o Brasil e fez esta avaliação em encontro
em Brasília em (24/10/11), onde se celebrava o aniversário de 66
anos das Nações Unidas (ONU), quando se falou em Sustentabilidade e
a Conferência Rio+20, em 2012.
Leia tambem: Protocolo
de Kioto será enterrado em Durban?
Na mesma ocasião a
ministra do Meio Ambiente, Izabelle Texeira, ratificou o propósito
do Brasil de tornar a RIO+20, uma referência na luta por uma
economia verde, ampliando o conceito de sustentabilidade ambiental:
“O Brasil virá com a proposta de uma economia verde inclusiva e
isso nós estamos esperando compartilhar com os outros países e com
outras sociedades, de tal maneira que nós temos a plena convicção
de que é possível sim promover a inclusão social, promover a
estabilidade econômica e promover sustentabilidade ambiental”.
A ministra falou também
sobre os desafios do governo “Temos certamente um desafio que é
erradicar a pobreza no Brasil, a extrema pobreza que está agora
também sendo um desafio também como as questões ambientais, e o
Brasil lançou o Bolsa Verde”.
A Rio+20, vai
acontecer já sobre um contexto de decisões, ou ausência delas, da
COP17 que se realiza em Durban, na África do Sul,
no período de 30 de novembro a 9 de dezembro próximo, quando as
perspectivas de acordos ou avanços não são nada otimistas.
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