A Arezzo, marca de sapatos e bolsas,
retira de suas lojas produtos que utilizam pele de raposa. A medida
tomada por “livre e espontânea pressão”, conforme admite a empresa,
refletindo uma tendência crescente de empresas que é “ouvir” a voz cada vez
mais enfática da internet, notadamente redes sociais e blogs,
em defesa dos animais.
A empresa prejudicada, das peles de raposa, alega
que estas proveem de criação em cativeiro e certificada, o que não serviu como
argumento para demover a Arezzo.
Este episódio ilustra uma questão subjacente, que é
a do animal criado em cativeiro e aqueles silvestres, que parecem diferentes,
mas que são essencialmente a mesma coisa. É o argumento que deixa passar em
branco a sorte dos demais animais como o boi, galinhas, ovelhas, cabras, e
ficando na faixa intermediária, as jiboias, jacarés ou crocodilo, o “croco” nos
sapatos, bolsas e assessórios da moda.
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A polêmica só está começando, impulsionada, também
pela constatação do peso que teria a criação de animais para o consumo humano
no aumento das taxas de gases de efeito estufa na atmosfera,
além da relação custo benefício da produção de alimentos, áreas de criação
versus área de agricultura, em um planeta com um número crescente de bocas para
alimentar.
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