segunda-feira

Dilma pretende exportar o pré-sal, “in natura”

Plataforma da Petrobras

A estratégia da Dilma, anunciada por ocasião da visita do Barack Obama, de tornar o Brasil do pré-sal um fornecedor preferencial de petróleo e gás aos EUA, festejada pelos norte-americanos e alguns setores aqui no país, é um grande equívoco.

Vamos simplesmente substituir as ditaduras árabes e norte-africanas subsierventes aos EUA e União Europeia, que ditam as regras e preços e, como está ocorrendo, agora, na Líbia, ficar à merce de intervenções armadas quando alguma conveniência interna, no país, vier, em algum momento e lugar no futuro, resolver mudar esta política de exportação do petróleo “in natura", visando favorecer aos interesses e/ou necessidades internas.

O presidente Lula, o “pai do pré-sal" em cujo governo aconteceu, graças aos esforços da Petrobras, e que conseguiu nacionalizar novamente o petróleo e gás com a criação da Pré-sal SA,  depois do marco regulatório do governo FHC/PSDB, que o entregou de mão beijada às petroleiras estrangeiras, defendeu que o petróleo e gás brasileiros sejam fatores de desenvolvimento, geração de riquezas e empregos.

Leia: Pré-sal Petróleo S/A. Nova estatal “nacionaliza” o petróleo.

Para isso não seria suficiente a renda gerada com a venda do petróleo “in natura", mas através do seu processamento interno, agregando-lhe valor com sua transformação em combustiveis e outros derivados, levando a criação de novas refinarias e crescimento da industria petroquimica, que garantiriam a geração de mais desenvolvimento, empregos e renda.

A justificativa declarada de exportar o “pré-sal" para preservar a matriz enérgetica limpa e renovável, tambem, não procede, pois, o plano original do presidente Lula, não conflita com isso, só garante um petróleo e gás como maior gerador de riqueza no país com a agregação de maior valor, como já nos referimos acima.

Os grandes produtores e exportadores de petróleo no mundo continuam, em grande parte, como países pobres, onde os grandes lucros do petróleo nunca chegam de fato às suas populações, o que não ocorreria se o processassem eles próprios, gerando desenvolvimento, empregos, renda e qualidade de vida às suas populações, como preconizou o presidente Lula, para o “nosso” pré-sal.

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