quarta-feira

Os EUA protagonizaram os maiores acidentes no meio ambiente marinho de todos os tempos

Plataforma da British Petrolium 
Os EUA teem um débito ambiental considerável e representa, isoladamente, o maior responsável pela degradação do planeta com as suas históricas emissões de gases de efeito estufa em função de uma matriz energética suja, fundamentada no uso maciço de carvão mineral e outros combustíveis fósseis, além de ter protagonizado os maiores acidentes no meio ambiente marinho com comprometimento irreversível, e já que não existem compartimentos estanque, no médio longo prazo afeta o ecossistema marinho como um todo.

O derramamento de óleo do Golfo Pérsico em função da Guerra do Golfo em 1991, o acidente com o petroleiro Exxon Valdez, no Alasca em 1989, e agora o acidente da British Petrolium, da Inglaterra, no Golfo do México.

Estes acidentes deixam evidente a relação equivocada da ciência com a natureza mostrando a prepotência de quem acha que tudo pode e que é, frequentemente, deixada “com as calças na mão” e, o que é pior, não aprende com os próprios erros. Neste artigo, alem de informações detalhadas sobre o acidente mais recente, pode ver a gênese desta atitude de enfrentamento da natureza tão cara a “ciência”.
No arco da história humana, a noção de que a natureza é máquina que aí está para ser objeto de reengenharia ao bel prazer do engenheiro é conceito relativamente recente. Em livro seminal de 1980, The Death of Nature, Carolyn Merchant, historiadora das ciências do meio ambiente, lembra os leitores de que, até os anos 1600s, a terra era viva, quase sempre sob a forma de uma mãe. Os europeus – como todos os povos nativos em todo o planeta – acreditavam que o planeta fosse ser vivo, cheio de potências de vida e de terríveis tempestades. Por isso havia tabus que impediam ações que deformassem e violassem “a mãe”, entre os quais a mineração. Continue lendo...

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