quarta-feira

Porque a Conferência Climática de Copenhague 2009, pode ser um fiasco

O fiasco previsível da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 2009, em Copenhague, em dezembro próximo já vem sendo afirmada por este blogue há já algum tempo.

Não, não é pessimismo. O objetivo desse blogue é exatamente contribuir, modestamente, para o debate necessário sobre a melhoria das condições objetivas necessárias à vida no planeta.

Qualquer idéia ou opinião, pró ou contra, sobre qualquer coisa, em princípio só se constrói ou se sustenta, com a busca do conhecimento, informação e senso crítico, que surge da reflexão sobre tudo isso.

Por exemplo. Uma pedra fundamental para o sucesso do acordo climático, ou para que haja um, são os EUA, não só pelo poder político e econômico que mantem, mas, sobretudo, por ser o maior responsável individual pelo volume de concentração de CO², hoje, na atmosfera, bem como por continuar (18 toneladas per cápta), ao lado da China (5,2 toneladas per cápta), como o maior emissor de gases de efeito estufa (média mundial per cápta de 4,8), agravando, em princípio, mais ainda os problemas do meio ambiente.

Enquanto o Barak Obama, viaja por aí, vendendo simpatia e promessas, o Congresso norte-americano mantém engavetado, há meses, uma ampla proposta sobre mudança climática para o país, repetindo o governo anterior – tão criticado – G. Bush.

Outros “fatos novos” que dificultam mais ainda a construção de um acordo é a divulgação de estudos segundo os quais o planeta teria uma capacidade maior do que se pensava, de absorver o CO², aliado a outra conclusão que o aquecimento global está, hoje, relativamente, estagnado, embora pouco tenha sido feito, efetivamente, para isso.

Se reais – ou feitos sob encomenda – ou não, estes estudos são bastante oportunos, e chegam em boa hora para dar respaldo a idéia dos EUA e China, principalmente, de deixarem tudo como está.

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