segunda-feira

Amazônia, apenas 17% foi, efetivamente, desmatada

Existe uma verdadeira cortina de fumaça sobre os dados referentes a Amazônia.

A profusão de dados desencontrados e contraditórios que alimentam a mídia nacional e internacional, tanto dos defensores da exploração dos recursos e desenvolvimento da região, como a grande “criação” de estatísticas e dados diversos, e tendenciosos, por grupos ambientalistas, notadamente, grandes ONGs internacionais, que não se sabe a que interesses, a quais grupos ou a quais governos servem, turbinadas por euros e dólares e atuando ativa e agressivamente, como se estivessem em casa.

Em artigo escrito aqui neste Blog, noticiamos o indiciamento de uma falsa ONG inglesa, que ilustra muito bem o que estamos falando.

A briga em torno dos projetos de lei que visam regulamentar o uso e exploração da Amazônia é obscura, infestada por lobbys poderosos e ocultos, que formam uma autêntica “briga de cachorro grande” onde, em nome dos interesses do planeta, o que esta em jogo, efetivamente, é o futuro da Amazônia, do país e do povo brasileiro.

A Amazônia é uma riqueza imensa em recursos minerais, água, biodiversidade única, e terras, alvo histórico da cobiça internacional e, parece despertar pouco ou nenhum interesse no país real, que existe no imaginário nacional, como algo abstrato e distante, que pouco teria a ver com a sua vida – hoje e no futuro – e com o seu cotidiano.

O que se sabe, e é pouco divulgado, é que apenas 17% da Amazônia brasileira foi, efetivamente, desmatada (Jornal Estado de São Paulo 16/11/08), o que, convenhamos, por maior que isso seja em termos absolutos, é relativamente irrelevante, dado o gigantismo da região e do país.

Tão irracional como pregar a sua derrubada total é querer preservá-la inteiramente, desconsiderando os direitos e as necessidades do país e comprometer, seriamente, o desenvolvimento da região, do Brasil e a qualidade de vida do povo brasileiro.

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2 comentários:

  1. "Apenas" me parece um termo inadequado. Como você mesmo disse, esta pequena porcentagem, se torna gigante em termos absolutos, mas temo em interpretar seu texto como se você fosse um defensor do desmatamento da Amazônia em prol do progresso do país.

    Talvez devesse se dar conta, que o desmatamento da Amazônia se dá principalmente para o plantio de soja e outros tipos de cereais,que exigem um grande insumo de agrotóxicos, ainda mais em uma terra tão despreparada para este tipo de cultura quanto o solo amazônico. Estes agrotóxicos são capazes de afetar a fauna e a flora em um grande raio ao redor da lavoura, além de poluir os afluentes da maior bacia hidrográfica do mundo.

    Outra objetivo com o desmatamento, é a criação de gado, que apesar de parecer tão inocente, é um das grandes responsáveis pela liberação de gás metano e gás carbônico na atmosfera.

    Se a Amazônia fosse desmatada como você sugere, com certeza ela não seria desmatada em consideração aos direitos e as necessidades do país, tão menos em consideração as comunidades que matem meios de subsistência sustentáveis na floresta, como coletores e pequenos agricultores; a floresta seria desmatada em consideração ao bolso de alguns poucos senhores do dinheiro do nosso país e do exterior, e se até hoje não conseguimos frear o desmatamento, é porque este senhores tem muita influência entre aqueles que mandam na política deste país.

    Desculpe minha arrogância, mas seu post me parece uma analise superficial e mal colocada de um problema sério, e até bastante contrária ao restante do blog.

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  2. Olá Teilor!

    Embora pareça, não sou adepto, nem tão pouco defendo o desmatamento da Amazônia, como pode ter constatado em outros artigos no Blog.

    Não concordo com a sua preservação pura e simples para satisfazer, sobretudo a “consciência pesada” e/ou sentimento de culpa dos reais responsáveis por este estado de coisa em que se encontram as atuais condições ambientais do planeta, que são os principais, e intransigentes, defensores da manutenção da Amazônia como está.

    O que, efetivamente, “eles” tem feito é muita promessa, mas, ninguém esta disposto a recuar um centímetro em seu “modo de produção” que continua altamente poluidor e comprometedor das condições no planeta.

    É como diz um velho ditado popular: “É o macaco querendo tirar a batata quente do fogo com a mão do gato”.

    O que, na verdade, defendo e o uso do bom senso e racionalidade – como o equacionamento dos problemas que tão apropriadamente enumera em seu comentário – no trato com um patrimônio tão rico e precioso, não só para nós brasileiros, mas, também, que contribua para manter as condições de sobrevivência no planeta – dignas –para todos.

    O que muitos países, notadamente UE e EUA, querem fazer, é chutar a escada depois que subiram, para impedir que outros o façam.

    De uma conferida neste artigo:
    http://metanoverde.blogspot.com/2008/05/pseudo-ambientalistas-propem.html

    Um abraço/Paulo

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