quarta-feira

Biomas nacionais, uso e o desenvolvimento sustentável do país

A Mata Atlântica cobria – originalmente – 12% do território nacional e, hoje, conta com pouco menos que 7%, o que, convenhamos, não é pouco, se considerarmos os 500 anos de História, o desenvolvimento do Ciclo do Açúcar e a sua explorarão, bem como a localização ao longo da costa, onde se concentram as áreas mais urbanizadas e/ou densamente povoadas do país desde a ocupação e colonização.

Preservar, não só é necessário, é imprescindível, mas, não temos que demonizar o processo de desenvolvimento que levou à sua redução, quando se sabe que muitos, senão todos países desenvolvidos, destruíram, praticamente, toda a sua cobertura vegetal original.

É igualmente utópico, e insensato, querer preservar a Amazônia, na integra, fazendo coro com entidades “conservacionistas” e governos estrangeiros que não tiveram o mesmo cuidado e zelo com as suas próprias florestas, quando as sacrificaram para possibilitar o seu processo de desenvolvimento que, apesar dos pesares, lhes garante, hoje, o maior ou melhor padrão de consumo e qualidade de vida no mundo.

O essencial para nós é agir com racionalidade, repensar os modelos e procedimentos predatórios tradicionais e colocar a Amazônia, e os outros biomas nacionais, a serviço do desenvolvimento sustentável do país e do bem estar e qualidade de vida do povo brasileiro.

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