Periodicamente deveria ser feita uma reavaliação dos agrotóxicos utilizados, sobretudo na produção de alimentos, mas, por força de limiares que aproveitam, provavelmente, brechas na legislação no Brasil, esse procedimento foi suspenso, a pedido dessas industrias, impedindo a reavaliação a ser feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Saúde.
O mesmo procedimento, reavaliação periódica, foi feita nos EUA e UE, país de origem dessas empresas, quando foram retiradas do mercado 8 a cada 10 dos agrotóxicos que, no Brasil continuam a ser utilizados, graças às liminares concedidas pela “Justiça”.
Estes produtos não foram retirados do mercado em seus países de origem, por capricho de seus organismos de controle e saúde, mas, porque se revelaram perigosos a saúde de suas populações.
Estes agrotóxicos e defensivos agrícolas, como o nome já diz, não são tóxicos apenas aos insetos ou ervas daninhas, mas, o são, também, as pessoas que consomem esses alimentos e, no médio-longo prazo, provocam doenças que, quando ocorrem, não se estabelece uma relação de causa e efeito, com acúmulo, no organismo, desses tóxicos e/ou verdadeiros venenos que consumimos todos os dias.
Se empresas, “idôneas”, recorrem a justiça para não verem os seus produtos submetidos a análises científicas, para atestarem a sua inocuidade à saúde humana, já se declara, antecipadamente, não só suspeita, mas, culpada.
O melhor mesmo é começarmos a cuidar de nossa saúde e ligar o “desconfiômetro” com relação a “idoneidade” de empresas e industrias de alimentos e, pensar em adotar o uso de alimentos orgânicos, mais caros, porém, mais confiáveis.
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