domingo

Do melhoramento genético à manipulação genética, nenhum limite

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A obsessão do homem pelo lucro – o que em si mesmo é bom e legítimo – mais do que o aumento na produção de alimentos, é o que o faz cometer verdadeiros desatinos. Do melhoramento genético à manipulação genética, a pretexto de melhorar a produção dos alimentos, não existe qualquer limite.
 

Existem animais que, com “tratamento e alimentação especial” como os frangos, saltam etapas de seu desenvolvimento natural, sendo abatidos com uma idade precoce, como verdadeiros adultos.

A vaca que produz 30 a 40 litros de leite, em média, que tem os úberes, como os da foto acima, que são verdadeiras anomalias e, que deixaram de ser animais herbívoros EUA e União Européia – e se alimentam, ou são alimentados, de: carne, osso, sangue, vísceras delas próprias, além de soja, trigo, milho e produtos químicos diversos, contidos na ração.

Os gansos que, na França, produzem o “foie grass”, são alimentados continuamente, através de um dispositivo metálico que mantém os seus bicos abertos e, esse excesso de alimentos provoca uma hipertrofia – anomalia ? - em seus fígados para aumentar a produção do famoso patê.
O famoso salmão que, principalmente depois do ômega 3, praticamente, desapareceu dos oceanos, é produzido, hoje, em fazendas é outro caso sério de manipulação e pouca divulgação.

O problema é que, aquela carne de cor “salmão” que lhe é característica, só é produzida graças a sua alimentação em seu “habitat” natural, logo, para não perder o charme e nem a freguesia, eles são “coloridos” com corantes artificiais acrescentados a ração, que foram alvo de investigação (EUA) para verificar os malefícios, não para o salmão, mas, para a saúde de quem os come.

Existem, também, as tentativas constantes de se criar animais, eliminando – com a manipulação genética – algumas de suas características naturais que “atrapalham” um melhor rendimento de sua carne, por exemplo, como a foto do galo mostrada em artigo anterior: Manipulação genética ou abrindo a “Caixa de Pandora”.

Que precisamos otimizar a produção de alimentos no mundo, em função do crescente número de pessoas que começam a comer com regularidade, é um fato incontestável, mas, bom senso e um mínimo de racionalidade, real, é imprescindível.

O que você acha disso? Concorda com estes procedimentos a título de aumento na produção de alimentos? Faça um comentário e dê a sua opinião.

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