A recente escalada nos preços do petróleo ocorre em conseqüência do aumento da demanda por parte de países emergentes, principalmente a China e a Índia, mas, também, por conta da onda de especulação que rola na economia mundial, como a que vem afetando, também, os alimentos.
A China que vive um “surto” continuado de crescimento há já algum tempo, vem inflacionando a demanda, mas a previsão de aumento do consumo “per capta”,hoje, insignificante (5 barris), nada comparado aos 17 barris dos EUA e União Européia, promete aumentar muito ainda.
Como comentamos aqui no blog, no artigo:”O petróleo muda definitivamente de mãos”, que você lê clicando aqui, o “reinado” das grades petroleiras dos EUA e UE acabou, e elas não detêm mais o controle do petróleo e conseqüentemente dos preços, graças as ondas de nacionalizações dos poços e exploração feitas pelos próprios países, tanto no Oriente Médio, como no caso mais recente da Venezuela, onde até o governo do Hugo Chaves, era um paraíso das multinacionais.
Sem os poços/produção não tem mais como controlar nem a oferta do petróleo e nem os seus preços que, hoje, são ajustados conforme as conveniências dos próprios países produtores.
Embora a oferta tenha aumentado, os países produtores, como os árabes, já têm uma visão mais estratégica do petróleo e não querem matar a “galinha de ovos de ouro”, comprometendo assim o futuro das novas gerações, já que são “monoprodutores” e exportadores de um produto não renovável e com dia certo para acabar.
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