Os padrões de consumo das classes A e B, no Brasil, equivalem a padrões de países desenvolvidos, considerados insustentáveis ecologicamente, já que funcionam como modelo para as demais classes sociais do país.O padrão brasileiro, já comum nos países desenvolvidos, há já um bom tempo, se repete nos outros três países emergentes: China, Rússia e Índia.
Nesse aspecto, os EUA têm um consumo, em média, que se fosse seguido pela população mundial, seriam necessários recursos equivalentes a 5 Planetas.
Os EUA continuam sendo o maior emissor de CO2 do Planeta e com o maior nível de consumo de recursos naturais, para suprir a demandas de seu mercado consumidor.
A hipocrisia dos movimentos ambientalistas dos países desenvolvidos, como o WWF, que patrocinou a pesquisa no Brasil é querer que os países que, até então subdesenvolvidos e com amplos setores de suas populações fora do mercado consumidor mínimo, façam sacrifícios para que os seus próprios países – UE e EUA – continuem tranqüilamente a manter o seu altíssimo padrão de vida e de consumo.
Proposta nesse sentido foi feita por um conjunto de entidades ambientalistas européias, o “Degowth” (retração econômica), conforme comentário feito em artigo anterior, que você pode conferir clicando aqui.
Vale a pena ler, se ainda não o fez, para poder avaliar o tamanho da hipocrisia e da “moral” desses movimentos “ambientalistas”, que andam pelo mundo, pregando a ’’verdade” que lhes convém.




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