O aumento na produção do álcool – etanol – vem mudando a relação entre as fontes de energia que compõe a matriz energética brasileira, conforme dados publicados (nesta quinta-feira) pelo Balanço Energético Nacional (BEN-2007).
A matriz energética compreende a energia produzida/consumida geral, incluindo o setor de combustíveis, além dageração de energia elétrica.
Embora a participação na matriz energética brasileira das energias renováveis seja de 46,4% enquanto a média mundial e de 12,7%, o petróleo continua liderando com 36,7%, a cana-de-açúcar com 16,0% energia hidrelétrica com 14,7%. A boa notícia – que não é nova – é que o Brasil é auto-suficiente em todos esses seguimentos, além de se exportador do álcool/etanol.
O aumento do consumo interno do álcool hidratado vem se dando com os carros tipo Flex – bicombustíveis – e, também com o aumento no consumo do álcool anidro, que é misturado à gasolina. Logo, o Brasil com uma política de biocombustível que remonta ao Proálcool, feito como reação à crise do petróleo do início dos anos 70, saiu na frente na produção e detém, hoje, a matriz energética mais limpa e adequada em tempos de crise de energia e mudanças climáticas.
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