Nestes tempos de Aquecimento Global e, ainda fora de controle, muita coisa tem vindo à tona, que mostra como o homem vem gerindo a própria vida, os recursos do planeta e o meio-ambiente.
“Descobriu-se”, por exemplo, que os navios e aviões que circulam por mares e ares, há décadas, não pagam impostos sobre os combustíveis utilizados – sendo os únicos meios de transporte no planeta que não o fazem – medida tomada para estimular a economia mundial no pós-guerra, o que vem , ao longo dos anos, turbinando o comércio mundial e viabilizou a Globalização.
Constatou-se que, ambos – aviões e navios – são grandes emissores de CO2, pela circulação excessiva de mercadorias entre países e, em tempos de questionamentos da globalização, agora pelos países desenvolvidos, que já se sentem prejudicados e ameaçados pelas novas potências econômicas emergentes – o BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China, querem por um fim a esta História.
A idéia é taxar os navios e aviões, sob pretexto, oportuno, de preocupação ambiental, em uma nova estratégia protecionista de seus próprios mercados, reduzindo a circulação de mercadorias com o encarecimento do frete, e inviabilizando as exportações dos países emergentes.
Vê-se que a preocupação ambiental ainda continua no discurso e servindo aos interesses de sempre.
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