Parece que as discussões em torno do efeito estufa e aquecimento global, vêm provocando reações aparentemente paradoxais.
Depois que se falou tanto e se satanizou os combustíveis fosseis, como os grandes vilões do processo, eles vêm se tornando, a cada dia, efetivamente, o centro das atenções. Não pelos motivos óbvios, mas pelas conseqüências “psicológicas” gerados pela China e Índia, sobretudo, que entraram no cenário político e econômico mundial, “chutando o balde”, sem qualquer cerimônia.
O seu desenvolvimento desenfreado – literalmente – esta assustando os, até então, tranqüilos donos do mundo, que na tentativa, infrutífera, diga-se de passagem, de acompanharem o ritmo, estão apelando para o velho carvão mineral, como forma de reduzir custos, otimizar lucros e "peitar" os novos preços mundiais, trazidos, principalmente, pela invasão de produtos chineses.
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