quinta-feira

Abaixo assinado pelo fim do "produtivismo" para construir mundo pós-pandemia

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Veja manifesto francês que surgiu na esteira da grande crise:

(...) O manifesto "Iniciativa Comum" defende a solidariedade nacional que deve intervir para ajudar os inquilinos a pagar as contas de água e luz, fornecer alimentos, máscaras gratuitas e outros apoios excepcionais individuais necessários. "Defendemos uma sociedade que reconheça e saiba valorizar todos os trabalhadores, sem os quais ela não funcionaria nem durante a crise, nem depois dela", dizem os signatários. Para eles, o salário desses trabalhadores invisíveis, profissionais da saúde e professores, tem que ser valorizado. (...)

A ideia de um novo mundo fundamentado em novos valores, mais humanitários e ambientais no pós-coronavírus, ainda rola como esperança em função do medo que faz muita gente repensar as coisas e achar que algo de consistente mudou ou pode mudar.

Mas passando a crise tudo deve cair na real, em que pese às expectativas da continuidade de riscos em aglomerações, por exemplo, tudo deve voltar ao normal e a vidinha costumeira voltará a rolar naturalmente.

Sobretudo porque o sistema econômico – mundial diríamos assim – está a postos para retomar as rédeas e não desiste de minimizar os riscos da coisa desde que seus lucros sejam mantidos.

Veja imagem na França, imediatamente após a suspensão da quarentena, na porta da Zara.

A morte de um bom número de pessoas não vai chegar a comprometer o mercado consumidor, principalmente por que se espera que morram os pobres, o que, no final não vai feder nem cheirar.

Claro que vão rolar movimentos mundo a fora que tentarão fazer algo no sentido da tal oportunidade de reformulação, mas, o muito que pode rolar é uma revitalização dos movimentos ambientais que andaram sumidos.

Sumidos porque foram sugados pelo grande mercado consumidor, que acabou por deglutir tudo, inclusive ou, sobretudo, os corações e mentes de todos, enquanto o processo de detonação do planeta como um todo..., vai muito bem, obrigado!

Veja mais sobre o movimento francês: Movimento pós-crise

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