Clique na imagem para ampliar |
Enquanto chega ao debate eleitoral a questão da matriz energética no país – energia
limpa e renovável – fundamentada na energia
hidrelétrica, e andando a passos largos no domínio e instalação das
energias de fontes alternativas como a eólica – em breve a 2ª maior no mundo – e a solar, é
falso o discurso segundo o qual seria necessário, e possível, uma moratória na
produção hidrelétrica em função da grande demanda de energia crescente no país.
O discurso ambiental
local ignora, ou não divulga, que países europeus, sobretudo, que se dizem “ambientalmente
corretos”, desistiram a muito tempo de suas hipotéticas metas de uso de energia limpa, e voltaram de vez ao
velho carvão mineral, sabido como a maior fonte de poluição ambiental e
atmosférica no planeta, tudo em função, alegam, da séria crise econômica pela
qual passam.
Logo, o discurso “ambiental”
local continua fazendo de conta de que o Brasil não esta investindo e crescendo
no uso das fontes alternativas de energia, pelo visto, com objetivos muito
pouco ambientais ou de sustentabilidade,
como apregoam, mas do trivial poder político.
"A Eletrosul inaugurou nesta sexta-feira (27) a maior usina solar integrada a um edifício da América Latina, localizada em Florianópolis (SC). O complexo, apelidado de Usina Megawatt Solar, é fruto de uma parceria entre a empresa distribuidora de energia e o governo alemão e tem capacidade para produzir 1,2 gigawatts-hora ao ano.
O investimento total do empreendimento foi de R$ 9,5 milhões. Ao todo foram usados 4,2 mil módulos fotovoltaicos, instalados nas coberturas dos edifícios-sede e estacionamentos, o que totaliza uma área de 8,3 mil metros quadrados. A tecnologia transforma a radiação do sol em eletricidade, que é direcionada às redes de distribuição locais.
“O Brasil tem um potencial enorme para a geração de energia a partir do sol. Projetos como o Megawatt Solar certamente servirão de estimulo para que iniciativas semelhantes se multipliquem pelo país”, destaca o diretor do KfW na América Latina, André Ahlert.
A energia produzida na usina será disponibilizada a consumidores livres, como empresas e shoppings, que poderão comprar a eletricidade através de leilões. Já no primeiro leilão, que será realizado no segundo semestre de 2014, a empresa pretende vender 800 MWh/ano.
“Nossa intenção não é somente comercializar o produto. Queremos ajudar a difundir um novo conceito, que atenda à crescente demanda da sociedade por energia renovável”, explicou Eurides Mescolotto, presidente da Eletrosul.
A companhia tem outros dois projetos da área solar em andamento. Um deles busca purificar o silício, que é a principal matéria-prima usada na fabricação dos painéis fotovoltaicos, e o outro consiste em avaliar o potencial do aproveitamento solar a partir de estações solarimétricas. (no CicloVivo)
Se gostou deste post subscreva
o nosso RSS
Feed ou
siga-nos no Twitter para acompanhar nossas
atualizações
*
Follow @Metanoverde
Nenhum comentário:
Postar um comentário