O nosso velho
hábito de tomar banhos todos os dias, ou simplesmente, tomar banho, já que
muitos seguem, mesmo que parcialmente, o hábito “civilizado” dos europeus de
não o fazerem, é considerado uma das heranças culturais dos povos indígenas,
que gostavam de tomar banho com regularidade e até mais de uma vez por dia.
À época da “invasão”
do Brasil pelos portugueses, eles, como os demais povos europeus, não tinham
este habito tão prazeroso e saudável de tomarem banhos, e, pelo que se sabe,
ainda hoje não são lá muito afeitos aos banhos, como pode comprovar qualquer
turista que vem se aventurando por lá.
Os portugueses
que aqui desembarcaram, ficaram boquiabertos com este hábito inusitado, agora, imagine
a fedentina em que estavam depois de muitos meses no mar, que o escrivão da
esquadra de Cabral, Pero Vaz Caminha, chegou a escrever: “São tão limpos e tão gordos e tão formosos que não podem ser mais”.
Quem convive, ou
conviveu com os índios, sabe que eles são bem mais limpos que a maioria das
pessoas. Como bem relatou uma amiga que passou uma temporada no Parque Nacional
do Xingu, e conviveu de perto com eles, quando disse que eles não teem nem os
tradicionais cheiros de “CC” tão comuns por ai, que devem ser parte da nossa herança
européia.
Temos que “tirar
o chapéu” para habito tão maravilhoso como este que os nossos índios nos
legaram, e uma forma de honrá-los é praticar todos os dias (brincadeira).
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