Tambem, depois que o Geraldo Alckmin vetou duas
leis aprovadas na Assembléia de São Paulo que visavam proteger as crianças e
adolescentes de propagandas abusivas de “pseudos” alimentos e bebidas, que se
aproveitam da inocência dos pequenos e da negligência e/ou ignorância dos pais, as
empresas se sentem à vontade para abusar na violência das propagandas
direcionadas a elas, aliciando para o uso precoce e nefasto de seus produtos.
A Ambev recebeu uma advertência do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) pela exposição de um anúncio no Facebook do recém-lançado sorvete da Skol.
Segundo a entidade, a peça não oferecia proteção suficiente para menores de idade. A advertência foi aprovada por unanimidade, mas não tem caráter punitivo -- a fabricante não precisa, por exemplo, tirar o anúncio do ar.
Mesmo que o sorvete não tivesse álcool --o teor alcoólico é de 0,12%-- algum tipo de proteção para o acesso de menores de 18 anos seria recomendada, de acordo com o Conar, pois trata-se de uma extensão da marca.
No acesso ao site da cerveja, por exemplo, uma tela inicial pede a confirmação da idade do internauta.
Procurada, a Ambev afirmou que não vai comentar o parecer do Conar.
Sobre o produto, a empresa reiterou a proibição da venda para menores de 18 anos e afirmou que a comercialização é feita por promotoras que só entregam o sorvete depois de checar a idade.
O sorvete foi lançado no dia 15 e está sendo vendido em bares de São Paulo e do Rio de Janeiro por tempo limitado. (Da Folha)Espera-se, pelo menos, que nem a título de brincadeira os pais apreciadores de cerveja não submetam as suas crianças a este vedadeiro atentado à sua saúde e integridade física.
Obs.
A advertência e não proibição porque – como citamos na introdução os vetos do governo
de São Paulo, Geraldo Alckmin – a propaganda tem um órgão regulador, sem força
de lei, o Conar, que adverte e sugere a retirada ou mudança da propaganda,
apenas isso.
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