O que você anda fazendo com os seus
200 bilhões de neurônios?
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Uma boa forma de mudança, mudança
real, é aquela que começa em nós mesmos.
É assim com a corrupção, quando a
maioria de nós prefere fazer coro com a mídia “desinformante”
enquanto acalentamos as nossas mazelas pessoais em desonestidade e
corrupções em nosso cotidiano, embora, não a reconheçamos como
tal, ou o discurso vazio sobre o meio ambiente e sustentabilidade,
quando levamos uma vida predatória dos recursos naturais e do
ambiente onde vivemos e trabalhamos.
Ou seja, não adianta empunhar
bandeiras em defesa do estado de direito e da sustentabilidade
ambiental se não estamos dispostos a fazer a nossa mudança pessoal,
agora. É como a velha história de uma assembleia de grevistas em
São Paulo que quis colocar em votação a proposta de uma greve de
fome para pressionar por abertura de negociações, para os outros
fazerem, é claro. Isto é, você levanta a mão, aprova a proposta e
vai para casa comer o seu pirão normalmente.
Assim é fácil! Posar de cidadão
consciente, politicamente correto e/ou de ambientalista engajado,
desde que isso não afete a sua vidinha. Já pensou na cadeia de produção que
gera a “carninha” que degusta no churrasco de fim de semana? Não?
É uma boa pista.
Desde a Rio+20, em 1992, que se discute o
meio ambiente e a conveniência de se adotar medidas para conter a
degradação ambiental e climática que pode colocar em risco a
sobrevivência no planeta, e as perspectivas não são lá muito
animadoras.
Isso porque os países são como as
pessoas. Primeiro eu e os meus interesses pessoais, o meu estilo de
vida, o meu padrão de consumo. Todos agem, ou agimos, como se
vivessem em um mundinho à parte, embora, para manter a aparência de
preocupado afino o discurso e conto com a leseira dos outros, para
que tudo permaneça como está, pelo menos para mim.
É o discurso dos países maiores
devedores do planeta, o que não difere muito do nosso, pessoal.
Já pensou, efetivamente, de que
maneira você contribui para este estado de coisas no planeta? Não?
É bom dar uma olhada, tambem, nesta área não existem inocentes.
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