Explosão de novos nomes nas redes
sociais expressa projeto civilizatório para século 21. Mas na
mídia, prefere-se cultuar velhos fracassos…
Surpreendentemente, esse singelo ato inofensivo gerou uma onda de reações agressivas por parte de diversos articulistas da grande mídia. Em sua maioria, eles flertaram com argumentos do século XIX que, infelizmente, ainda fazem parte do senso comum. Apresentaram os índios como um povo atrasado, cuja cultura deve ser assimilada em nome do avanço do “progresso” da civilização ocidental. Alguns foram além na argumentação e, semelhantes aos primeiros jesuítas, há cinco séculos, compararam os índios a uma comunidade ainda em estado infantil. Colunista de um dos principais jornais do país chegou a defender a ideia de que as pessoas que acrescentam um nome índio ao seu devem ser classificadas como doentes mentais.
Toda essa ira desproporcional conduz à reflexão sobre o fato de nós, brasileiros, ainda termos vergonha da identidade indígena presente em nossa história social e individual, em maior ou menor escala. Parece que o processo colonizador causou danos permanentes na psique nacional, pois refutamos veementemente a ideia de sermos confundidos com os índios, o povo “primitivo”. Queremos nos assemelhar ao colonizador: europeu ou norte-americano, ocidental, branco e “civilizado”.
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