terça-feira

Bem estar animal, uma prática necessária na produção e abate

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A criação ou produção de animais para consumo em todo o mundo, em que pese o ato em si, é uma atividade que perde muito dinheiro em função de práticas de manejo que não levam em consideração o bem estar animal.

Entretanto, este quadro vem mudando, até por uma questão de otimizar lucros, por iniciativa de entidades de defesa dos animais que divulgam práticas mais humanas no trato e abate.

É o que vem fazendo no Brasil desde 2009, o Programa Nacional de Abate Humanitário  Steps – desenvolvendo atividades de conscientização e orientação de produtores, o que vem tendo grande receptividade, provavelmente, também, pelo crescimento do “nicho de consumo”, sobretudo para exportação, da carne cujo animal tenha sido criado dentro destas normas mais humanitárias de produção e abate.

Situações de desrespeito e até de crueldade continuam ocorrendo em abatedouros em todo o mundo, como o extermínio em massa de milhares de pintinhos, enterrados ou queimados vivos, em função da elevação dos custos ou escassez do milho e ração.

Apesar dos avanços, os animais de criação para o consumo humano continuam sendo considerados uma mercadoria como outra qualquer, fato que tem tudo a ver com a sua prática alimentar e consumo, quando muitos consideram que consumir estes produtos não tem nada a ver com a retaguarda de criação e abate. 

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