sexta-feira

Cabotagem, uma alternativa eficiente e barata de transporte é ignorada

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Tanto em termos econômicos, infraestrutura logística como ambientais, a navegação ou transporte de cabotagem trás grandes vantagens sobre outras modalidades, notadamente o transporte rodoviário. Como explica o artigo abaixo, é surpreendente que uma opção com vantagens tão óbvias não venha merecendo a devida atenção dos pensadores das políticas de infraestrutura e transportes no país.
Se há um enigma que ninguém consegue decifrar na história da construção da matriz de transporte adotada pelo Brasil no século XX esse diz respeito à cabotagem.
Afinal, ninguém consegue entender como um país com cerca de 9 mil quilômetros de costa que acompanham cerca de 50% do seu perímetro territorial e condições favoráveis à navegação durante quase todo o ano nunca tenha investido como deveria no desenvolvimento do transporte de cargas entre portos nacionais. 
É verdade que a situação já foi pior. Hoje, embora 48% do transporte de cargas no Brasil ainda sejam feitos por caminhões e carretas, muitos fabricantes e comerciantes já descobriram as vantagens do modal, cujo custo é, em média, 20% mais barato em relação ao rodoviário, além de menos poluente.
Sem contar que oferece maior segurança, pois a bordo a carga não está sujeita a tantos roubos e assaltos como se dá nas rodovias.  Nem exige a presença de escolta armada, como ocorre com determinadas mercadorias. Tudo isso acaba por encarecer ainda mais o frete e o seguro.
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Como vê, em tempos de mudanças climática e de busca pela racionalização no uso de energia, sobretudo de energias de origem fóssil, a insistência na ênfase ao transporte rodoviário, sobretudo de cargas, foge a qualquer compreensão ou racionalidade.

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